The New Urban Agenda in the Light of the Urban Policy Guidelines of the Estatuto da Cidade

Authors

  • Lucas Campos Jereissati Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.55663/rbdu.v5i9.390

Keywords:

sustainability, sustainable urban development, urban law, right to sustainable cities, international environmental protection

Abstract

The New Urban Agenda (NUA) was adopted in 2016 during the Habitat III conference. It provides consensus guidelines for achieving sustainable urban development in cities. Despite being a soft law document, the NUA represents a breakthrough in urban policy and international environmental protection, and it is necessary to find out if Brazilian’s urban law are in accordance with that instrument. As it would be impracticable to make a comparative table between the NUA and all Brazilian’s laws relating to the artificial environment, it was decided to compare the principles of the New Urban Agenda to the urban policy guidelines provided by the Estatuto da Cidade (Law 10.257/2001), as these guide the Brazilian urban policy, and must be obeyed by members of the Legislative, Executive and Judiciary. From this analysis, it was concluded that the NUA and the Brazilian urban policy guidelines have, prima facie, a positive dialogue, being feasible the application of NUA in Brazil.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Lucas Campos Jereissati, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Advogado. Mestrando em Ordem Jurídica Constitucional pela Universidade Federal do Ceará.

References

ACSELRAD, H. Discursos da sustentabilidade urbana. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, n. 1, p. 79-90, 1999.

ALFONSIN, B. O Estatuto da Cidade e a construção de cidades sustentáveis, justas e democráticas – City Ordinance and the Building of Sustainable, Fair and Democratic Cities. Direito e Democracia, v. 22, n. 22, p. 309-317, 2001.

ALFONSIN, B. A Conferência Habitat III e A Nova Agenda Urbana. On-line. Disponível em: http://planodiretor.mprs.mp.br/evento/ap/betaniaalf onsin.pdf. Acesso em: 12 nov. 2018.

ALFONSIN, B. et al. Das ruas de Paris a Quito: o Direito à Cidade na Nova Agenda Urbana – Habitat III. Revista de Direito da Cidade, v. 9, n. 3, p.1214-1246, 2017. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/29236. Acesso em: 27 nov. 2018.

ALOMAR, J. S. C. O direito à cidade e a Nova Agenda Urbana da ONU: perspectivas para a inovação urbanística no contexto do fortalecimento do neoliberalismo. In: ENANPUR – Sessão Temática 10: Perspectivas para o Planejamento Urbano e Regional, 27, maio de

, São Paulo. Anais...São Paulo: Anpur, 2017.

BALBIM, Renato. A Nova Agenda Urbana e a Geopolítica das Cidades. In: COSTA, Marco Aurélio; MAGALHÃES, Marcos Thadeu Queiroz; FAVARÃO, Cesar (Org.). Nova Agenda Urbana e o Brasil: insumos para sua construção e desafios a sua implementação. Brasília: Ipea, 2018. p. 13-28.

BANCO MUNDIAL. United Nations Population Division. World Urbanization Prospects: 2018 Revision. On-line. Disponível em: https://data.worldbank.org/indi cator/SP.URB.TOTL.IN.ZS. Acesso em: 25 nov. 2018.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. On-line. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 24 nov. 2018.

BRASIL. Estatuto da Cidade: Guia para implantação pelos municípios e cidadãos: Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais da política urbana. 2. ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/. Acesso em: 28 nov. 2018.

BRASIL. Pesquisa de informações básicas municipais: MUNIC. On-line. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticasnovoportal/sociais/protecao-social/19879-suplementos-munic2.html?edicao=22388. Acesso em: 20 nov. 2018.

BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Relatório brasileiro para o Habitat III. Brasília: ConCidades, IPEA, 2016. On-line.

BRASIL. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. On-line. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/lei s/LEIS_2001/L10257.htm. Acesso em: 24 nov. 2018.

BRASIL. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos – 2016. Brasília: MCIDADES; SNSA, 2018.

CAPROTTI, F. et al. The New Urban Agenda: key opportunities and challenges for policy and practice. Urban Research and Practice, v. 10, n. 3, p. 367-378, 2017.

CARADONNA, J. L. Sustainability: A History. Oxford: Oxford University Press, 2014.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Comentários ao Estatuto da Cidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro Comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getulio Vargas, 1991.

COSTA, H. S. de M. Desenvolvimento Urbano Sustentável: uma Contradição de Termos? Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, n. 2, 1999.

DE MARCO, C. M. O Direito Fundamental à Cidade Sustentável e os desafios de sua eficácia. Saarbrucken: Novas Edições Acadêmicas, 2014.

FERNANDES, Edésio. O Estatuto da Cidade e a Ordem Jurídica-Urbanística. In: CARVALHO, Celso Santos; ROSSBACH, Ana Cláudia (Org.). O Estatuto da Cidade Comentado. São Paulo: Aliança das Cidades, 2010, p. 55-70. Disponível em: http://www.secid.ma.gov.br/files/2014/09/Estatutoda-Cidade-comentado.pdf. Acesso em: 28 nov. 2018.

FERNANDES, E. Estatuto da Cidade, 15 anos depois: razão de descrédito ou razão de otimismo? In: ROSSBACH, Anacláudia (Org.). Estatuto da cidade: a velha e a nova agenda urbana: uma análise de 15 anos de lei. São Paulo: Cities Alliance, 2016. p. 29-50.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Déficit habitacional no Brasil. On-line. Disponível em: http://fjpdados.fjp.mg.gov.br/deficit/. Acesso em: 12 nov. 2018.

GARSCHAGEN, M. et al. The New Urban Agenda: From Vision to Policy and Action/Will the New Urban Agenda Have Any Positive Influence on Governments and International Agencies?/Informality in the New Urban Agenda: From the Aspirational Policies of Integration to a Politics of Const. Planning Theory and Practice, v. 19, n. 1. p. 117-137, 2018.

KAIKA, M. ‘Don’t call me resilient again!’: the New Urban Agenda as immunology … or … what happens when communities refuse to be vaccinated with ‘smart cities’ and indicators. Environment and Urbanization, v. 29, n. 1, 2017.

MARTINE, George; MCGRANAHAN, Gordon. A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas. BAENINGER, Rosana (Org.). População e Cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Núcleo de Estudos de População-Nepo/Unicamp; Brasília: UNFPA, 2010. p. 11-24.

MELO, L. Direito à Moradia no Brasil: Política Urbana e Acesso por meio da Regularização Fundiária. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

MOTTA; Diana Meirelles da; JATOBÁ, Sérgio Ulisses Silva; RIBEIRO, R. A CF/88 e o Desenvolvimento Urbano. In: CARDOSO JR., José Celso; CASTRO, Paulo R. Furtado de; MOTTA, Diana Meirelles da (Org.). A Constituição Brasileira de 1988 Revisitada: Recuperação Histórica e Desafios Atuais das Políticas Públicas nas Áreas Regional, Urbana e Ambiental. Brasília: Ipea, 2009. p. 91-116.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Investing in Water and Sanitation: Increasing Access, Reducing Inequalities. 2014. On-line. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/143953/WHO_FWC_WSH_14.01_eng.pdf;jsessionid=F21CACC760CC1CD00DD02F637A5C884B?sequence=2. Acesso em: 25 nov. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano (Declaração de Estocolmo), adotada de 5 a 16 de junho de 1972. Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/MeioAmbiente/declaraca o-de-estocolmo-sobre-o-ambientehumano.html. Acesso em: 3 dez. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. 68% of the world population projected to live in urban areas by 2050, says UN. Press release. 2018. On-line. Disponível em: https://population.un.org/wup/Publications/Files/WUP2018-PressRelease.pdf. Acesso em: 25 nov. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. ‘Our Struggle for Global Sustainability Will Be Won or Lost in Cities,’ Says Secretary-General, at New York Event. 2012. On-line. Disponível em: https://www.un.org/press/en/2012/sgsm14249.doc.htm. Acesso em: 28 nov. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Sustainable Development Goals: Goal 11: make cities inclusive, safe, resilient and sustainable. On-line. Disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/c ities/. Acesso em: 26 nov. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Tracking Progress Towards Inclusive, Safe, Resilient and Sustainable Cities and Human Settlement. On-line. Disponível em: https://unhabitat.org/wpcontent/uploads/2018/07/SDG-11-Targets-and-Indicators.pdf. Acesso em: 18 nov. 2018.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. United Nation Development Program. Goal 11: sustainable cities and communities. On-line. Disponível em: http://www.undp.org/content/undp/en/hom e/sustainable-development-goals/goal-11-sustainable-cities-andcommunities.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

PORRAS, I. The City and International Law: In Pursuit of Sustainable Development. Fordham Urban Law Journal, v. 36, n. 3, p. 537-601, 2009.

REES, Willism; WACKERNAGEL, Mathis. Urban Ecological Footprints: Why Cities Cannot Be Sustainable – And Why They Are A Key to Sustainability. Environment Impact Assess Rev, v. 9255, n. 96, p. 223-248, 1996.

ROLNIK, Raquel; SAULE JÚNIOR, Nelson (Coord.). Estatuto da Cidade – Guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Pólis Instituto de Estudos Formação e Assessoria em Políticas Sociais e Caixa Econômica Federal, apoio Comissão de Desenvolvimento Urbanos da Câmara dos Deputados, Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, Câmara dos Deputados, Brasília, 2001.

SACHS, J. D. A Era do Desenvolvimento Sustentável. Kindle edi ed. Lisboa: Conjuntura Actual Editora, 2017.

SANT’ANNA, M. S. Planejamento Urbano e Qualidade de Vida – Da Constituição Federal ao Plano Diretor. In: DALLARI, Adilson Abreu; DI SARNO, Daniela Campos Libório (Coord.). Direito Urbanístico e Ambiental. Belo Horizonte: Fórum, 2007.

SATTERTHWAITE, D. Sustainable cities or cities that contribute to...: EBSCOhost. Urban Studies, v. 34, n. 10, p. 1667-1691, 1997.

SILVA, José Afonso da. Direito Urbanístico Brasileiro. 8. ed. São Paulo: Malheiros, 2018.

SUNDFELD, Carlos Ari. O Estatuto da Cidade e suas Diretrizes Gerais (art. 2º). In: DALLARI, Adilson Abreu; Ferraz, Sérgio (Coord.). Estatuto da Cidade: Comentários à Lei 10.257. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

UN-Habitat. Executive Director’s Message on the occasion of World Environment Day, 5 June 2018. 2018. On-line. Disponível em: https://unhabitat.org/executive-directors-message-on-the-occasionof-world-environment-day/. Acesso em 24 nov. 2018.

UN-Habitat. Nova Agenda Urbana. 2016. On-line. Disponível em: http://habitat3.org/wp-content/uploads/NUA-Portuguese-Angola.pdf. Acesso em: 17 nov. 2018.

Published

2019-12-15

How to Cite

JEREISSATI, L. C. The New Urban Agenda in the Light of the Urban Policy Guidelines of the Estatuto da Cidade. Revista Brasileira de Direito Urbanístico | RBDU, Belo Horizonte: Fórum, v. 5, n. 9, p. 113–142, 2019. DOI: 10.55663/rbdu.v5i9.390. Disponível em: http://biblioteca.ibdu.org.br/index.php/direitourbanistico/article/view/390. Acesso em: 3 jul. 2024.